quarta-feira, 27 de março de 2013

Este é meu texto sobre "identidade", referente a atividade do curso Escolas Sustentáveis e com vida", realizado pela UAB/UFMT.tendo como tutora a profª Alzira.

Olá, sou Fabiane Terezinha Pin Bonfanti,nascida no dia 23/08/1976, sou natural do  Estado do Rio Grande do Sul,  de uma cidade chamada Constantina, sou professora formada em Ciências Biológicas, moro em Guarantã do Norte-MT.
         Antes de iniciar a produção deste texto,parei em frente o computador e voltei meus pensamentos à época de minha infância  e adolescência ,bateu uma enorme saudade .Sou filha de agricultores então tive uma infância e adolescência sempre em contato direto com a natureza , lembro de como era bom tomar banho de chuva com meu irmão e meus primos(as) ,subir nas árvores pra comer bergamota , caqui, ameixa, jogar bola no “proteiro”, pescar no açude, ir pra escola a pé , morávamos a 1km da nossa comunidade e da escola, estudei até a 4ª série em uma escola multisseriada e como foi bom. A gente cuidava do quintal da escola , da limpeza da sala de aula, da horta, etc...
         A maior fonte de renda da região era e continua sendo a agricultura com plantio principalmente de soja milho e trigo.Quando eu morava no R/S,as lavouras não eram tão mecanizada quanto agora, existiam mais áreas verdes, menos uso de defensivos agrícolas , nas “sangas”, corriam águas límpidas, hoje as lavouras são cultivada quase até nos barrancos dos rios, mata ciliar , quase não tem mais.Muitos vizinhos de minha família venderam suas terras e foram morar em outras cidades em busca de um futuro melhor.Meu pai continua morando no interior, e eu amo voltar pra lá quando estou de férias com meus filhos e poder mostrar e contar um pouco sobre como foi minha vida lá.Bem depois casei vim com meu esposo para o Mato Grosso (Guarantã), em busca como a grande maioria de um futuro promissor.Quando cheguei aqui confesso que quase desisti, era tudo muito diferente, mas hoje estou muito feliz, consegui me formar, tenho meu emprego , constitui minha família e hoje tenho uma visão diferente em relação ao meio ambiente.É necessário cuidar, preservar , plantar árvores e não derrubá-las, precisamos recuperar as nascentes, melhorar a qualidade do ar, precisamos cuidar do solo para que nossos filhos e as gerações futuras também tenham quando adultos boas lembranças de sua infância.

terça-feira, 26 de março de 2013

Os textos postados abaixo são atividades feitas pelos professores que estão realizando o Curso Escolas Sustentáveis e com vida, promovido pela UAB- UFMT. Tutora Profª Alzira

Minha identidade tem origem simples, nasci no interior do estado da Bahia, especificamente numa cidadezinha localizada no sudoeste da Bahia, por nome de Correntina, nome esse dado em homenagem ao rio que corta a cidade “Rio Corrente”. Ali vivi junto com minha família até os 11 anos de idade, tivemos com muito pesar abandonar nossa terra natal, por conta das constantes secas, onde faltava água para os animais, plantações e até para os seres humanos matar a sede, felizes eram os que tinham o privilégio de ter um sítio próximo ao rio, o que não era a realidade de minha família.

         Então, meus pais decidiram buscar um lugar melhor para viver, onde tivesse água em abundância, terra fértil para plantar, criar gado e tirar o leite, mudamos para uma cidadezinha chamada Nova Roma no Estado do Goiás, porém quando lá chegamos enfrentamos muitas dificuldades com a queda da atividade garimpeira, muitos comerciantes falindo e indo embora, veio à falta de emprego, geração de renda e opção de uma vida melhor, após sete anos de tentativas e esperança, sem sucesso tivemos que mais uma vez vender tudo e partir para um novo lugar com mais oportunidade de estudo, trabalho e de geração de renda, viemos para Mato Grosso, nesta cidade Guarantã do Norte, isso ocorreu no ano de 1993 época em que enfrentamos novamente o declínio do garimpo, que aqui estava a pleno vapor, falta de condições financeiras para sobreviver, instabilidade econômica, troca de moeda cruzado para URV depois real, falta de qualificação para as poucas oportunidades de emprego, famílias migrando. Vivemos anos difíceis, mas com esperança que dias melhores viriam. Diante das necessidades surgiu uma nova fonte de renda a madeira, sua extração desenfreada causou o desmatamento de densas florestas, levando o surgimento de grandes áreas de pastagens e criação de gado (iniciando a atividade pecuária), com isso, veio à implantação de frigoríficos e laticínios para exploração desse recurso animal.
             Hoje com o início do asfaltamento da BR163 no trecho que liga Guarantã a Santarém no Pará, está vindo aí uma nova exploração das áreas de pastagens e florestas que ainda restam, dando origem a agricultura mecanizada (soja, milho, arroz e algodão).
             Em meio a tudo isso, me encontro formada em pedagogia, atuando no terceiro ano do Ensino Fundamental na Escola M. Beija-Flor, casada e mãe de dois filhos e vivendo juntamente com minha família, com alegria deixo aqui registrada a minha trajetória de vida.
    
       Cursista: Silene  Oliveira de Matos Priesnitz.