terça-feira, 16 de abril de 2013

relação entre as perdas ambientais e culturais


 

                     RELAÇÃO ENTRE AS PERDAS AMBIENTAIS E CULTURAIS

 

 

    No passado o ser humano entendia que o Meio Ambiente fora colocado ao seu dispor, onde ele poderia “ usá-lo” para viver naturalmente, e que, nada daquilo terminaria, nem modificaria. Isto perdurou por séculos e séculos, pois os humanos eram poucos e a natureza exuberante, criou-se assim uma cultura, a de usufruir sem preservar, ex: ninguém, naquele tempo, falou para o pequeno agricultor, que ele não poderia derrubar na beira do rio, para plantar feijão ou qualquer outra coisa, “ora” se era lá que dava as melhores colheitas, devido a umidade da terra, e assim com outras coisas, como o cuidado com a terra, a erosão, o veneno, etc.

De algumas gerações para o nosso tempo, embora com passos lentos, começaram algumas observações, alguns debates, estudos, encontros, programas, punições, fóruns, encontros mundiais e até documentos sobre a questão ambiental, “AME” Avaliação do Milênio dos Ecossistemas, entre outros.

   Vejo que o grande ponto para a preservação do meio ambiente está em: conhecer o que causa maior ou menor impacto e poder viver bem nele sem degradá-lo, lógico, englobando tudo, como: fogo desmatamento, poluição do ar, sonora, dos rios, recuperação dos materiais usados, matas ciliares, etc.

   Portanto é necessário aprofundar a compreensão das relações entre os ecossistemas e o bem estar humano, bem como, integrar aspirações econômicas, ambientais sociais e culturais

 
 

sábado, 6 de abril de 2013


Segundo Almeida, desde o surgimento do homem na terra, a frequência e os tipos de impactos ambientais foram se ampliando com grande intensidade e extensão. Os exemplos de Interferência do homem na natureza são inúmeros e cada vez mais preocupantes: efeito estufa, poluição do ar, destruição das florestas, incêndios, enchentes, deslizamentos, etc.
O homem alcançou níveis extremamente elevados de desenvolvimento industrial, científico e tecnológico. Por outro lado também o planeta jamais foi tão fortemente agredido para satisfazer a ganância do ser humano.
Apesar de todo avanço tecnológico desenvolvido pelo homem ele ainda depende da natureza para viver, pois é dela que retira quase tudo que necessita para viver. Por
isso é chegada a hora de repensar a sua relação com a natureza e buscar formas de
promover o equilíbrio ambiental tão necessário para a continuidade da vida no planeta.
kjh

sexta-feira, 5 de abril de 2013

TEXTO REFERENTE A BIOGRAFIA ECOLÓGICA DO CURSO ESCOLAS SUSTENTÁVEIS E COM VIDA.TUTORA :ALZIRA

Minha identidade                                                                       
Sou Milton Geraldo da Silva, nascido no dia 24/08/1949 , em uma cidade no Estado do Paraná chamada Assaí .Toda a minha infância e juventude foi passada no mesmo estado,sempre trabalhando na  agricultura com meus pais ,sempre estudando ,mas em alguns momentos fui interrompido pelo fato de nos  mudar de um lugar para outro e de não ter uma unidade escolar em funcionamento .Mas mesmo assim consegui adquirir um pouco de estudo. Devido à mudanças com os fatores climáticos que surgiram na época tais como a geada , a seca ,as pragas na lavoura entre outros fatores influenciaram  a minha mudança para Mato Grosso em busca de melhoria de vida na cidade deixando assim o campo  rural .Por meados de 1980, cheguei a nova terra prometida trazendo na bagagem muitos sonhos e perspectivas de vida .Como sabemos que tudo no começo é difícil, comigo não foi diferente. A adaptação com o clima, cidades longes umas das outras,estradas em péssimas condições de trafegabilidade.  Com o passar dos tempos as coisas foram se ajustando ,as melhorias foram aparecendo e as condições de vida aos poucos foram tomando outros rumos .Com a  minha vinda e de tantos outros ,a região sofreu muitos impactos  ambientais ,com o surgimento de novos vilarejos que com o tempo se transformaram em pequenas cidades .Essas modificações podemos observar que aconteceram no Norte do Estado de Mato Grosso,que até meados de 80 era praticamente intocável,habitada somente pelos índios.
Cursista: Milton Geraldo da Silva

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Texto sobre “IDENTIDADE”, apresentado ao curso “Escolas Sustentáveis e com Vida”, orientado pela tutora Alzira

Minha Identidade

Sou Aparecida Auxiliadora de Almeida Vianini, natural de Nova Fátima, Paraná. Meus pais moravam no interior do Paraná, casaram e tiveram duas filhas Aparecida Auxiliadora de Almeida (eu) e Cleide de Almeida. Quando eu tinha seis anos mudamos para São Paulo, ali moramos mais cinco anos e viemos para Mato Grosso.
Buscando refletir sobre minha Identidade Ecológica, residi em três Estados diferentes, na infância morei nos seguintes estados, Paraná e São Paulo. Onde meu pai trabalhou como agricultor e assalariado, na função de pedreiro.
No inicio da minha adolescência, meus pais cansados da vida de assalariado mudaram para Mato Grosso em busca do tão sonhado pedaço de terra, sonho da maioria das famílias que aqui vieram. Foi um período crítico na nossa vida, enfrentamos várias dificuldades, como adaptação com o lugar, clima e o tipo de vida. Sem contar o medo de pegar malária, doença muito temida por todos.
Nesta época, Guarantã do Norte encontrava-se em fase de colonização, a BR 163 encontrava- se em péssimas condições de tráfego, com muitos atoleiros. A cidade só contava com o Bairro Centro e alguns comércios.
Porém, em meio a tantas dificuldades enfrentadas, algo que ainda me traz lembranças, os rios próximos da cidade como o Rio 22 e Rio 27, como eram conhecidos, se transformavam em área de lazer para nós, meu pai levava a gente todos  os finais de semana para pescar e tomar banho, eram rios com águas limpas e com muitas árvores em volta.
O tempo passou, formei em Pedagogia e me especializei na área de Educação Especial. Atualmente trabalho na com alunos especiais no atendimento educacional especializado a qual considero um aprendizado muito grande na minha vida profissional, faço o que eu sempre gostei aprender/ensinar e como diz Paulo Freire “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

quarta-feira, 3 de abril de 2013


Relação entre as perdas ambientais e culturais.

Cursista:Miltom Geraldo da Silva

Após ter concluído as leituras sobre o tema BEM-ESTAR, pude perceber que o ser humano depende de todos os serviços  da natureza para ter  realmente um bem-estar, como saúde, alimentos, moradia, etc...

Antigamente as pessoas viviam com muito menos, retiravam menos recursos da natureza, não havia tanta agressão  ao meio ambiente como existe hoje.As pessoas eram mais simples , mais cordiais umas com as outras ,havia mais respeito com as diferenças culturais.É preciso haver equilíbrio entre todos os setores da natureza para que a vida continue a existir pois já estão acontecendo muitos desastres ambientais, com destruição de cidades inteiras, levando junto toda a cultura , a história de um lugar.

Relação entre as perdas ambientais e culturais.

Cursista:Fabiane T.Pin Bonfanti

Todo lugar onde existam seres vivos desde uma simples bactéria até o maior dos animais ou vegetais, mais fatores como luminosidade, ar água, solo, temperatura é considerado ecossistema.Nós seres humanos fazemos parte deste gigantesco ecossistema chamado PLANETA TERRA.Dependemos diretamente de todos os serviços ecossistêmicos oferecidos pela natureza, seja o oxigênio produzido pelos vegetais terrestres ou pelas algas aquáticas, dependemos do solo para o plantio, retirada de minérios etc..., dai a pergunta.Porque é tão dificil conservar? Se a nossa existência depende diretamente do bom funcionamento dos ecossistemas terrestres.Porque alguns grupos como ribeirinhos, povos indígenas e outros conseguem sobreviver, retirando o mínimo da natureza, enquanto para outros grupos ou culturas é necessário praticamente o esgotamento das reservas que a natureza oferece.A natureza esta dando sua resposta com secas prolongadas, enchentes e outras catástrofes ambientais.É necessário que haja equilíbrio entre todos os biomas terrestres, entre todas as culturas deste planeta, garantindo assim o bem-estar às gerações presentes e as futuras também .

Atividade sobre a pegada ecológica, realizada no curso “Escolas sustentáveis e com vida”

No meu caso e família, o consumo de carne vermelha e praticamente constante pelo fato da formação. Com isso aumentou o desmatamento a formação de pastagens e o transporte de animais para o abate, causando ai uma influencia direta no meio ambiente.

O consumismo também pode observar a que a cada dia aumenta além das compras de produtos de uso eletrodomésticos, com a vinda dos netos aumentou a compra de brinquedos que não são muito pouco.

 O consumo de energia elétrica É também um fator preocupante que É visto no talão de energia, devido ao ar condicionado, ventilador ligado dia e noite, para dar um pouco mais de conforto para os bebês, bem como aos que rodeam. A moradia sofreu alguns ajustes com o aumento de números de pessoas na família isto gerou consumo.

            Transporte pouco uso carro próprio, que também gera agreções ao meio ambiente. O fato de não uso constante é por morar no centro e perto do local de trabalho, mas mesmo assim, o uso da moto não deixa de existir.

COM ESSA PEGADA ECOLÓGICA, ONDE A MINHA FOI DE 1.2 PLANETAS POR ANO, PUDE PERCEBER QUE POSSO CONTRIBUIR COM ALGO E DEIXAR ALGUMA COISA BENÉFICA PARA AS NOSSAS FUTURAS GERAÇÕES.            

Milton Geraldo da Silva                                                                                           

 

                                   BIOOGRAFIA  ECOLÓGICA     (VALENTIN)

 

 

Sou Professor Valentin, nasci no Bairro São Cristóvão, na Cidade de Coronel Vivida, Estado do Paraná, Brasil, no dia 14 de janeiro de 1966, tenho 47 anos, trabalho como professor, efetivo na Escola Beija-flor, atualmente moro na rua Aroieiras nº 457, Bairro Cidade Nova, Guarantã do Norte, Mato Grosso, Brasil. Nasci num lugar do interior, com muitas serras, morros, pedras e poucas áreas verdes, sendo que a maior parte fora derrubada para o plantio de grãos, escola pequena e distante por ser na área rural, poucas casas e estradas de difícil acesso até a cidade. Ninguém se quer falava, ou, se preocupava com o Meio Ambiente, ao contrário, a cada ano que passava, aumentava as lavouras. As festas, as visitas, os encontros, eram sempre feitos com muito entusiasmo, mas nada ligado ao Meio Ambiente, apenas por uma questão cultural. Hoje as mudanças que se vê estão na área da agricultura que virou pecuária, as escolinhas acabaram, devido ao transporte escolar que leva todos os alunos para a zona urbana, algumas famílias, influenciadas por órgãos públicos, ligados ao meio ambiente, e também pelos filhos que estão estudando, estão recuperando algumas áreas degradadas e matas ciliares, nada muito impactante.

Vejo que nos últimos tempos, tenho me conscientizado um pouco mais sobre o meio ambiente, e, contribuído, embora bem pouco, com a sua preservação. Porém temos um paradigma a ser quebrado, principalmente na nossa região, onde durante muitos anos as famílias foram incentivadas a derrubar, era o famoso lema do governo federal: “INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR”. Já hoje o incentivo é para não derrubar, não degradar, preservar. Não é fácil, mas é possível, na medida em que a sociedade entender que da para conservar, cuidar do meio ambiente e dele tirar a sua subsistência.

Quanto a mim, a pegada ecológica deu mais uma “PEGADA” de consciência, mas conforme pode ser visto no meu comentário da pegada, me propus a fazer mais algumas ações práticas e concretas, no meu cotidiano, em beneficio a mim e ao meio. (ver pegada ecológica: eu e o meio ambiente.)

terça-feira, 2 de abril de 2013

Eu e o Meio Ambiente


 

Na minha pegada ecológica, seria necessário uma capacidade de regeneração de 1 planeta por ano. A maior área de minha pegada é:

ALIMENTAÇÃO -  59.70%

SERVIÇOS – 19.20%

BENS -8.40%

MORADIA – 7.80%

ADMINISTRAÇÃO – 3.30%

TRANSPORTE – 1.60%

Para dar sustentabilidade no meu estilo de vida, a minha pegada ecológica se compara a 1.7 hectares globais da área bioprodutiva do Planeta Terra, ou seja, estou produzindo mais que a minha capacidade de produção.

Acredito que este é um momento no qual poderíamos chamar de quebra de paradigma, tipo: “O Planeta não esta sendo destruído”! “ Eu sozinho não vou resolver nada!”   “Pra mim viver com certeza vai dar, os outros, FUTUROS, que se virem!”

Enfim, após estudo dos textos, dos vídeos, das músicas, das poesias, das cartas, tenho certeza que da para fazermos a nossa parte, atentos para um consumo adequado, ajudando na recuperação do que está degradado, reciclando todo o lixo possível, conscientizando nossos alunos, APRENDER/ENSINAR, ajudando a criar leis que punam os agressores.

Vou fazer algumas ações que serão positivas para o MEU PLANETA, como:

- Ir para o trabalho de bicicleta, duas vezes por semana;

- Separar o lixo em quatro partes: alimentos, plásticos, vidros e papel;

- Ingerir mais carne de peixe e menos carne vermelha (bovinos);

- Abastecer o carro somente com álcool.

           

  “SAIBA, DEUS PERDOA. A NATUREZA JAMAIS.”

 
PERDAS  AMBIENTAIS  E  CULTURAIS
Cursista: Silene Oliveira de Matos Priesnitz

Após assistir os vídeos e realizar as leituras pude entender o que BEM-ESTAR é o que precisamos para termos uma vida saudável; segurança, saúde, materiais básicos, boas relações sociais, porém com o rápido crescimento populacional, nosso bem-estar vem sendo agravado com o aumento da demanda do consumo de alimentos, água, fibras, energia, portanto nosso planeta vem perdendo biodiversidade e diversidade cultural.
Há sim grandes ameaças a cultura da cidade como: as enchentes, os deslizamentos de encostas, incêndios, transbordamento de rios, destruição de museus, acervos históricos, documentos, telas, casarios colonial, igrejas, etc., com isso, grande parte de nossa cultura acaba sendo destruída.
Sou Silene, formada em pedagogia, atuando no terceiro ano do Ensino Fundamental na Escola M. Beija-Flor. Moro em Guarantã do Norte, aqui convivemos com rios cristalinos, com variados cardumes de peixes, animais silvestres, florestas, ar puro e muita gente, entretanto, também convivemos com inúmeros desafios ligados a essa nossa relação com o meio ambiente, quanto à extração desenfreada de recursos naturais e os impactos que causamos a natureza.  E observo que o curso vem trazendo uma discussão sobre essa nossa relação, as reflexões para compreender melhor essa problemática e a importância de levar esses desafios para dentro da escola e na coletividade, expor, dialogar, amadurecer as ideias, conscientizar se, e dar os primeiros passos rumo às mudanças necessárias.
Cursista: Silene O. de Matos Priesnitz.
Minha pegada ecológica é de 1.8 hectares global o que segundo o gráfico não é uma boa pegada, uma vez que é grande meu consumo de recursos naturais: energia elétrica, de água, de bens de consumo, preciso planejar e reduzir a quantidade de consumo, no transporte uso carro, moto que utiliza  combustível poluindo o planeta com gases do efeito estufa, causando o aquecimento global, minha casa que era pequena é foi ampliada com a chegada dos filhos, aumenta a família também aumenta os gastos e impactos no ambiente, de alimentos em especial a carne, pois para produzi-la, ou seja, para criação de gado foi necessário o desmatamento de áreas e plantio de pastagens, ocorrendo o impacto sobre a biodiversidade. Vejo que com a realização dessa atividade a pegada ecológica o quanto preciso rever meus hábitos e rotinas. Acredito que o curso irá contribuir bastante esclarecendo e nós fazendo refletir sobre todas essas problemáticas que o planeta vem enfrentando, conhecer mais sobre a sustentabilidade, impacto ambiental, escola sustentável, mudanças sociais e ambientais, currículo, espaço e gestão.

segunda-feira, 1 de abril de 2013


   PEGADA ECOLÓGICA

Após ter feito o cálculo de minha pedada ecológica ,  pude observar que causo muitos impactos ao planeta.Vivemos num  sistema capitalista com muito consumismo, as vezes até desnecessários, produzimos muito lixo, muitos recursos naturais são necessários para manter este estilo de vida. Sei que o uso de combustíveis fósseis causam grande poluição, que a natureza leva séculos para decompor alguns produtos, que utilizamos água de forma irracional e com tudo isso o planeta pede “socorro”.E a todo instante surgem novas tecnologias e queremos estar sempre acompanhando e com isso aumentamos o consumismo.Penso que é impossível retroceder, mas sei que se  eu quiser mudar minha pegada ecológica preciso mudar meus hábitos.

Cursista:Fabiane Terezinha Pin Bonfanti

Este “é meu texto sobre “identidade”, referente à atividade do curso Escolas Sustentáveis  com vida”, realizado pela UAB/UFMT. tendo como tutora a profª Alzira.

Nasci no dia 21 de novembro de 1975, na cidade de Palmitos, Estado de Santa Cataria e me chamo Edira Maria Travessini. Sou filha de Odile e Antonio Travessini. Sou professora Licenciada em Pedagogia, atuo na Escola Municipal Beija-Flor com o 3º Ano “B” do período vespertino, neste município de Guarantã do Norte/MT.

Minha infância foi no interior, morava numa chácara, onde havia um riozinho que chamávamos de sanga nos fundos do terreno que fazia divisa com outra chácara. Vivi até os 11 anos de idade em contato direto com a natureza. Não tínhamos tecnologias como computadores, celulares e outros meios tecnológicos que as crianças possuem atualmente, mas, tive uma infância muito bem aproveitada que hoje não valorizam ou não possuem por viverem na cidade.

As brincadeiras e cantigas de rodas faziam parte diariamente das nossas vidas. Pega-pega, esconde-esconde nas árvores, banho de chuva, de rio, pescarias, andar com carrinho de rolamento, jogo de bola nos “potreiros” deslizar na grama com papelão, era maravilhoso. Não precisávamos de brinquedos caros para sermos felizes.

Na vila havia pouco comercio. A cooperativa abastecia na área de supermercado, um armazém comunitário, uma loja de confecções, a Igreja, o campo de futebol da vila, e a escola. A escola recebia alunos das linhas próximas. Quando necessário, os professores conversavam com os alunos que levavam enxadas, vassouras e restelos para cuidar da limpeza do pátio da escola que era enorme. Ninguém reclamava e não era humilhante para nem um aluno. Todos cuidavam da escola com carinho e orgulho.

 Hoje a escola está bem cuidada, mas com poucos alunos, pois as famílias deixaram o interior e procuraram as cidades para possibilitar melhores condições de vida e estudo as suas famílias e seus filhos, pois a escola da vila não oferecia ensino médio.

Foi com esta mesma intenção de oferecer uma vida melhor para a família, que meus pais procuraram esta cidade, já muito bem falada na época, no lugar onde eu morava, para começar uma nova vida.

A viagem foi sofrida, pois não havia asfalto no norte do Mato Grosso. Nos mudamos em junho de 1988. A cidade estava só começando, não havia energia elétrica, nem água tratada. Havia muita mata e animais ferozes eram fáceis de serem encontrados.

A economia da cidade girava em torno do extrativismo mineral (ouro). A malaria era constante. Os carros de fumacê passavam com frequência para controlar o mosquito. 

Com a crise na economia, os garimpeiros trocavam ouro por um prato de comida, e os garimpos começaram a se fechar dando entrada ao extrativismo vegetal (madeira), que também precisou ser controlado, originando assim, outros meios de economia para o crescimento do município.

 Desta maneira, percebi que as pessoas, alguns anos atrás, cuidavam muito mais do meio ambiente e eu acredito que tudo parte da cultura das pessoas. Hoje, as pessoas perderam suas culturas e seus costumes familiares. Perderam suas raízes e seus princípios. Acredito que será difícil mudar a população, devido as suas culturas.

Tenho uma filha de 11 anos e estou passando todos os valores e princípios que aprendi com minha família.

Creio que se todas as famílias tivessem essa responsabilidade com seus filhos e passassem seus valores, o mundo estaria muito melhor.

Minha Pegada Ecológica foi de 1.1, e a semente que vou plantar para ajudar o planeta, será conscientizando meus alunos para a preservação do meio ambiente.

 

 

                                                           Edira Maria

       
Este texto é referente ao curso Escola Sustentável com vida realizado pela UAB ministrado pela tutora Alzira
                                        
                                            
Biografia ecológica
    Oi, sou Denise Fátima Pastório, nascida dia 17/05/1964 natural de Espumoso Rio Grande do Sul, sou professora em pedagogia e atuo na área há dezessete anos. Quando li a atividade, comecei a lembrar do passado e um filme passou na minha cabeça lembranças boas vinda de uma infância alegre e divertida,venho de uma família de sete pessoas e morávamos no interior da pequena cidade de Espumosa e ainda muito criança mas lembro como se fosse hoje que meu pai comprou um pedaço de terra com muito mato, foi ai que começamos a desmatar sem dó; árvore por árvore foram arrancadas sem respeitar nem mesmo a costa do rio que cortava a terra, era um córrego que os gaúchos chamam de sanga com um volume muito bom de água não pensávamos  que um dia aquele sanga iria sumir, quase desaparecer.Mas naquele momento precisávamos derrubar a mata  para preparar a terra para o plantio e a sobrevivência da família, sem opção foi derrubado todas as árvores e hoje aquela terra é uma linda lavoura de  soja e a sanga  contando as gotas que ainda não secaram.
    Os anos passaram casei e vim morar em Guarantã do Norte Mato Grosso e a mesma história voltava a se repetir, na formação da cidade as pessoas iam chegando e precisavam  construir suas casas  foram desmatando derrubando  árvores até nas margens do córrego e este mesmo córrego que chegava transbordar e alagar as ruas, hoje nem uma gota de água, secou por completo  nem mesmo projeto vai recuperar este córrego que ficou na saudade e muita história para contar. 
   Inclusive a da morte das duas crianças que foram arrastada pelas águas deste mesmo córrego que hoje não molha nem a sola do pé.       
 

                                                                                                                                                  


quarta-feira, 27 de março de 2013

Este é meu texto sobre "identidade", referente a atividade do curso Escolas Sustentáveis e com vida", realizado pela UAB/UFMT.tendo como tutora a profª Alzira.

Olá, sou Fabiane Terezinha Pin Bonfanti,nascida no dia 23/08/1976, sou natural do  Estado do Rio Grande do Sul,  de uma cidade chamada Constantina, sou professora formada em Ciências Biológicas, moro em Guarantã do Norte-MT.
         Antes de iniciar a produção deste texto,parei em frente o computador e voltei meus pensamentos à época de minha infância  e adolescência ,bateu uma enorme saudade .Sou filha de agricultores então tive uma infância e adolescência sempre em contato direto com a natureza , lembro de como era bom tomar banho de chuva com meu irmão e meus primos(as) ,subir nas árvores pra comer bergamota , caqui, ameixa, jogar bola no “proteiro”, pescar no açude, ir pra escola a pé , morávamos a 1km da nossa comunidade e da escola, estudei até a 4ª série em uma escola multisseriada e como foi bom. A gente cuidava do quintal da escola , da limpeza da sala de aula, da horta, etc...
         A maior fonte de renda da região era e continua sendo a agricultura com plantio principalmente de soja milho e trigo.Quando eu morava no R/S,as lavouras não eram tão mecanizada quanto agora, existiam mais áreas verdes, menos uso de defensivos agrícolas , nas “sangas”, corriam águas límpidas, hoje as lavouras são cultivada quase até nos barrancos dos rios, mata ciliar , quase não tem mais.Muitos vizinhos de minha família venderam suas terras e foram morar em outras cidades em busca de um futuro melhor.Meu pai continua morando no interior, e eu amo voltar pra lá quando estou de férias com meus filhos e poder mostrar e contar um pouco sobre como foi minha vida lá.Bem depois casei vim com meu esposo para o Mato Grosso (Guarantã), em busca como a grande maioria de um futuro promissor.Quando cheguei aqui confesso que quase desisti, era tudo muito diferente, mas hoje estou muito feliz, consegui me formar, tenho meu emprego , constitui minha família e hoje tenho uma visão diferente em relação ao meio ambiente.É necessário cuidar, preservar , plantar árvores e não derrubá-las, precisamos recuperar as nascentes, melhorar a qualidade do ar, precisamos cuidar do solo para que nossos filhos e as gerações futuras também tenham quando adultos boas lembranças de sua infância.

terça-feira, 26 de março de 2013

Os textos postados abaixo são atividades feitas pelos professores que estão realizando o Curso Escolas Sustentáveis e com vida, promovido pela UAB- UFMT. Tutora Profª Alzira

Minha identidade tem origem simples, nasci no interior do estado da Bahia, especificamente numa cidadezinha localizada no sudoeste da Bahia, por nome de Correntina, nome esse dado em homenagem ao rio que corta a cidade “Rio Corrente”. Ali vivi junto com minha família até os 11 anos de idade, tivemos com muito pesar abandonar nossa terra natal, por conta das constantes secas, onde faltava água para os animais, plantações e até para os seres humanos matar a sede, felizes eram os que tinham o privilégio de ter um sítio próximo ao rio, o que não era a realidade de minha família.

         Então, meus pais decidiram buscar um lugar melhor para viver, onde tivesse água em abundância, terra fértil para plantar, criar gado e tirar o leite, mudamos para uma cidadezinha chamada Nova Roma no Estado do Goiás, porém quando lá chegamos enfrentamos muitas dificuldades com a queda da atividade garimpeira, muitos comerciantes falindo e indo embora, veio à falta de emprego, geração de renda e opção de uma vida melhor, após sete anos de tentativas e esperança, sem sucesso tivemos que mais uma vez vender tudo e partir para um novo lugar com mais oportunidade de estudo, trabalho e de geração de renda, viemos para Mato Grosso, nesta cidade Guarantã do Norte, isso ocorreu no ano de 1993 época em que enfrentamos novamente o declínio do garimpo, que aqui estava a pleno vapor, falta de condições financeiras para sobreviver, instabilidade econômica, troca de moeda cruzado para URV depois real, falta de qualificação para as poucas oportunidades de emprego, famílias migrando. Vivemos anos difíceis, mas com esperança que dias melhores viriam. Diante das necessidades surgiu uma nova fonte de renda a madeira, sua extração desenfreada causou o desmatamento de densas florestas, levando o surgimento de grandes áreas de pastagens e criação de gado (iniciando a atividade pecuária), com isso, veio à implantação de frigoríficos e laticínios para exploração desse recurso animal.
             Hoje com o início do asfaltamento da BR163 no trecho que liga Guarantã a Santarém no Pará, está vindo aí uma nova exploração das áreas de pastagens e florestas que ainda restam, dando origem a agricultura mecanizada (soja, milho, arroz e algodão).
             Em meio a tudo isso, me encontro formada em pedagogia, atuando no terceiro ano do Ensino Fundamental na Escola M. Beija-Flor, casada e mãe de dois filhos e vivendo juntamente com minha família, com alegria deixo aqui registrada a minha trajetória de vida.
    
       Cursista: Silene  Oliveira de Matos Priesnitz.


      



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

2° Beija-Folia

 

 

 

 

 

 

No dia 08/02 a escola Beija-Flor  realizou a 2° Beija Folia. As crianças juntamente com seus professores confeccionaram  suas mascaras e puderam se divertir na quadra da escola.